O beijo
da palavrinha de Mia Couto
Nem todas as histórias têm um final feliz...

Zeca
Zonzo desejou tanto que a sua irmã visse o mar, antes de morrer, que a magia
aconteceu; Maria Poeirinha sentiu a maresia ao tatear cada letra da palavra
“mar” que Zeca escrevera. Ela “afogou-se” numa grande onda e foi beijada pela
palavrinha!
Através
dos cenários africanos onde a ação se desenrola, que vão desfilando no
kamishibai (em japonês, literalmente "teatro de papel”), ao som de
uma música tribal, os alunos ouvem, atentos, esta história.
A
sessão terminou com um momento de introspeção ao som da música tribal em que
todos, de olhos fechados, tatearam na sua mesa a palavra que consideraram muito
igual à palavra “mar” quer na grafia quer no significado – mãe.
A segunda sessão concretizou-se com o voluntariado de leitura que os
alunos, empenhadamente, tão bem prepararam e levaram às turmas de 1º, 2º e 3º
anos. Foi gratificante observar alguns dos nossos gestos na apresentação feita
pelos alunos e verificar que o nosso trabalho não foi em vão.
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