Projeto Transfronteiriço 1º e 2º ano
1º ano
“O Coelhinho Branco” de António Mota é
apresentada com uma peça teatro de fantoches. De forma a compreender o
essencial do texto escutado e lido os alunos recontam a história colocando a sequência
de imagens da história por ordem de acontecimentos. Na expressão musical audição e visualização da canção “ Eu sou um
coelhinho” e sua entoação na atividade de caraoque.
Os alunos realizaram composições e decomposições
com as figuras geométricas do Tangram. De forma a fomentar o gosto pelas Ciências Experimentais, os alunos
perceberam através da experimentação como se fazem pipocas, esta atividade,
para além de ser deliciosa, foi esclarecedora e motivadora para que os alunos
desenvolvam o gosto pelos saberes científico
Os trava-línguas “Pardal Pardo e A pipa e a
pita” extraídos do livro “Trava-línguas” de Luísa Ducla Soares.
Na 1ª sessão, as professoras realizaram uma
pequena dramatização com duas marionetas: uma menina e um pardal. De seguida
foi projetado o trava-língua e os alunos iam declamando individualmente e
coletivamente o trava-língua. Por fim realizaram um dominó, em grupo de quatro,
com palavras suas conhecidas e na área da matemática também se fez um dominó
para os alunos formarem os amigos do 10.
Na 2ª sessão, os alunos aprenderam o
trava-língua “A pipa e a pita” através da apresentação de um PPT com frases e
imagens. No final fizeram uma galinha em origami que colaram num desenho (uma
quinta) que pintaram.
Na 1ª sessão de trabalho da obra “ A ovelhinha
preta”, após a audição da história, os alunos fizeram o seu reconto oral,
identificando personagens e ações chaves. Foi elaborado um livro, em grande
grupo, em que os alunos ordenaram e ilustraram as partes essenciais da história
previamente legendadas, e participaram na execução da capa, desse mesmo livro,
construindo uma ovelhinha forrada a algodão.
Na 2ª sessão de trabalho os alunos recordaram
oralmente a história, bem como o nome da sua autora e ilustradora. Com base
numa ilustração sugestiva e baseada nas personagens integrantes do conto, foi
sugerida uma observação cuidadosa aos alunos de forma a treinarem a
descriminação visual e atenção. Após essa observação foram testados conceito de
orientação: dentro, fora/ direita, esquerda/ em cima, em baixo.
Os diversos elementos constantes do desenho
foram contabilizados e os resultados registados num gráfico de colunas,
trabalhando assim o tratamento de dados.
2º ano:
O Elefante cor de rosa de Luísa Dacosta
“O Têpluquê e outras histórias” de Manuel António Pina e duas histórias
relacionadas com a Formação dos Chapéus.
O livro “O Elefante Cor de Rosa” foi
apresentado aos alunos com o avental de histórias. Ao dramatizar a história com
o material de apresentação, os alunos concluíram que este livro pode ser
dividido em dois momentos (uma parte em que a vida do elefante cor-de-rosa é
feliz e uma outra em que o elefante cor-de-rosa vive em sofrimento).
Na 2ª sessão, para a área da matemática
apresentamos uma fotografia que o elefante cor-de-rosa deixou cair aquando a
sua viagem com o cometa, mas a fotografia tinha-se rasgado ao meio. Os alunos
orientados rapidamente chegaram à conclusão que ambas as partes eram simétricas
e que pareciam divididas por um eixo (noção de eixo) e natureza da simetria:
simetria de reflexão.
De forma a fomentar o gosto pelas Ciências Experimentais, os alunos
perceberam através da experimentação como se fazem as pipocas, esta atividade,
para além de ser deliciosa, foi esclarecedora e motivadora para que os alunos
desenvolvam o gosto pelos saberes científicos. Terminamos a sessão com a
apresentação e discussão das observações efetuadas.
A história Têpluquê foi lida e explorada
pelos alunos e realizada a ficha de leitura. No final, os alunos fizeram um
marcador em origami.
Ficam alguns dos momentos das sessões:
Projeto
Transfronteiriço 3.º.ano
Neste
2.º período, explorámos a obra “ A cor das vogais” do autor Vergílio Alberto
Vieira e “Trinta por uma linha” do autor António Torrado.
Do
livro “ A Cor das Vogais” selecionámos dois poemas: “A cor das vogais”, e “Faz
de conta(s)”.
Para
apresentar o livro “ A cor das vogais” optámos por declamar o poema “A cor das
vogais” acompanhando a sua declamação com a extração das respetivas vogais dos
bolsos de uma bata decorada com um arco-íris. Esta apresentação, apesar da sua
simplicidade, cativou bastante os alunos que olhavam com surpresa para a
apresentação na expetativa de ver a próxima letra a sair do bolso. Para
completar a sessão os alunos foram pequenos poetas e escreveram quadras, a
partir das letras da palavra POESIA e seguindo a mesma estratégia do autor.
Na
sessão seguinte apresentámos o poema “Faz de conta(s)”, que depois de explorado
oralmente deu lugar ao jogo do Bingo com as tabuadas, atividade que entusiasmou
os alunos e que serviu não somente para desenvolver a capacidade de cálculo
mental e memória como também um espírito saudável de competição. A terminar as
atividades de matemática os alunos resolveram uma ficha/jogo com frações.
Do
livro “ Trinta por uma linha” selecionámos vários contos, nomeadamente,
“Bolacha Maria”, “Os Zepeninos e nós”, “Carloto, o adivinho”, “De aluna a
professora”, “Minorcas e maiorcas” e “ Lua cheia”
Para
apresentar o livro optámos por ler o conto “Bolacha Maria”, distribuindo uma
bolacha Maria a cada aluno e ler o conto “Os Zepeninos e nós”, acompanhando a
sua leitura com a apresentação de vários elementos do conto num flanelógrafo.
Para
a área do português os alunos escreveram um notícia relatando o avistamento de
seres extraterrestres em vários pontos da localidade onde residem. Alguns
alunos foram muito criativos e descreveram fisicamente os extraterrestres.
Escreveram-se notícias interessantes e bem fundamentadas.
Para
terminar a primeira sessão foi programada uma atividade de Ciências
Experimentais, tendo como ponto de partida os astros, no entanto, por questões
técnicas, esta atividade só viria a ser desenvolvida na segunda sessão. Assim,
para as turmas da EB Estação e EBS Vilar Formoso a primeira sessão foi
reformulada: contámos a história “Bolacha Maria”, após a sua exploração oral
contámos a história “Carloto, o adivinho” e os alunos realizaram dois jogos de
Língua Portuguesa: “Troca de sílabas” e “Área vocabular”. Seguidamente,
apresentámos “Os Zepeninos e nós” e os alunos escreveram a notícia do seu
avistamento.
A
segunda sessão iniciou-se com o reconto da história “Os Zepeninos e nós”.
Através da exploração oral do texto fez-se a ligação para os astros que compõem
o universo até chegar ao satélite natural da terra: a lua. Realizámos depois
uma experiência relacionada com o porquê da lua mudar de aspeto, em que os
alunos movimentavam-se ao redor da lua (bola branca) e do Sol (projetor),
observando e registando os diferentes aspetos da lua. Esta atividade foi muito
bem recebida pelos alunos e suscitou grande entusiamo e motivação.
Para
terminar esta obra lemos os contos “De aluna a professora”, “Lua Cheia” e
“Minorcas e maiorcas”, dialogando, no final de cada um, sobre a moral e a lição
de vida presente em cada conto. Por fim, os alunos preencheram uma ficha de
leitura com os dados técnicos do livro, a sua opinião sobre o livro e um
desenho sobre a história que mais gostaram.
De
referir que nas turmas do 3.º ano de Almeida e EB da Estação adaptámos as
atividades às capacidades dos alunos com Necessidades Educativas Especiais.
Deste modo permitimos aos alunos beneficiarem, tal como os seus colegas, do
desenvolvimento do gosto pela leitura.
Projeto
Transfronteiriço 4.º.ano
Neste
período explorámos a obra “A maior flor do mundo” do autor José Saramago na
turma do 4.º ano da EB Bairro da Luz e Póvoa do Mileu e “ O Gigante Egoísta” do autor Óscar
Wilde nas restantes turmas, e “História com recadinho” da autora Luísa Dacosta.
Para
iniciar a exploração do livro “ A maior flor do mundo” começámos por apresentar
a biografia do nobel português da literatura e apresentámos a história através
de um filme de animação. Após a exploração oral da história os alunos
realizaram uma ficha de leitura.
Na segunda sessão demos enfoque à moral presente na história de José Saramago: a importância do valor da amizade. Dialogámos sobre os valores e elaborámos um cartaz coletivo com o desenho de uma flor produzido com o carimbo das mãos dos alunos. Terminámos a sessão com um jogo de cartas com a divisão decimal que partiu do mote “Quando se tem amigos multiplicam-se as alegrias e dividem-se as tristezas”.
A
apresentação do livro “O Gigante Egoísta” foi feita através de uma primeira
atividade em que os alunos, sem ainda terem conhecimento da história,
imaginaram como seria o gigante e descreveram-no por palavras e desenho. No
final da sessão, e após a leitura da descrição, os alunos tomaram conhecimento
da história através da sua audição acompanhada do visionamento de um teatro de
sombras.
Na
segunda sessão elaborou-se um convite ao Gigante para um evento à escolha do
aluno (aniversário, festa de carnaval, festa do pijama…) e a partir daí deu-se
seguimento à sessão de Ciências Experimentais, com a experiência “Do milho à
pipoca”. Esta atividade foi muito do agrado dos alunos, não só porque viram
efetivamente, o milho a se transformar em pipoca, como pelo facto de terem a
oportunidade de degustar o resultado da experiência: as pipocas.
“História com recadinho” foi apresentada pela personagem principal, a bruxinha boa, caracterizada pela docente. Os alunos envolveram-se no jogo de representação simbólica e dirigiram-se à docente como se esta se tratasse efetivamente da bruxa. Até mesmo quando a docente trocou de roupa e se apresentou descaracterizada, os alunos contaram-lhe que a bruxinha da história os tinha visitado e lido a sua história. Esta atividade serviu de motivação para a exploração da moral: pôr o preconceito de lado, e para a escrita de um diálogo entre aluno/autora Luísa Dacosta sobre o encontro com a bruxa.
“História com recadinho” foi apresentada pela personagem principal, a bruxinha boa, caracterizada pela docente. Os alunos envolveram-se no jogo de representação simbólica e dirigiram-se à docente como se esta se tratasse efetivamente da bruxa. Até mesmo quando a docente trocou de roupa e se apresentou descaracterizada, os alunos contaram-lhe que a bruxinha da história os tinha visitado e lido a sua história. Esta atividade serviu de motivação para a exploração da moral: pôr o preconceito de lado, e para a escrita de um diálogo entre aluno/autora Luísa Dacosta sobre o encontro com a bruxa.
Na
segunda, e última sessão, conversámos sobre o que utilizam as bruxas para fazer
as maldades e, no caso da bruxa da história “História com recadinho”, as
bondades. Os alunos concluíram que as bruxas usam magia e associaram a magia à
ciência; por ex: como surgiu a lâmpada; as novas tecnologias…depois os alunos,
divididos em grupos, realizaram algumas experiências relacionadas com o ar e
reações químicas: “Luva com vida”, “Lata mágica”, “Garrafa mágica”, “Quem se
apaga primeiro” e “Balão mágico” e apresentaram-nas ao resto da turma.
Os alunos mostraram-se bastante motivados e empenhados nesta atividade uma vez que
foram agentes ativos das suas aprendizagens.
Fica o registo fotográfico das atividades:
Ficam ainda alguns vídeos das experiências realizadas:
"Balão Mágico"
"Garrafa Mágica"
"Luva com Vida"
"Lata Mágica"
"Quem se apaga primeiro"
As sessões do PNL continuaram a agradar aos alunos pelo interesse e entusiasmo que revelaram.
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